Representantes do Sindilojas Regional Nova Prata, participam de eventos na Fecomércio-RS em Porto Alegre.

> Na quinta-feira (16/03), aconteceu em Porto Alegre, o Fórum Fecomércio-RS de Negociações Coletivas e a Reunião mensal de Diretoria da Fecomércio-RS.
Representaram o Sindilojas, o Diretor Jair Luiz Guadagnin e o Executivo Ariovaldo C. Ribeiro. Guadagnin, além de ser Diretor do Sindilojas, é Diretor da Fecomércio-RS.

O Fórum Fecomércio de Negociações Coletivas, é um  evento, realizado anualmente pelo Conselho de Relações Sindicais e do Trabalho (Copersind), e recebeu representantes de sindicatos empresariais gaúchos na sede da entidade. O Fórum é muito importante, pois visa subsidiar os sindicatos filiados com informações auxiliando nas negociações coletiva de trabalho. “O Copersind atua para construir os melhores e mais convergentes resultados nas negociações coletivas, tanto para empresas, quanto para trabalhadores”, disse o Presidente da Federação, Luiz Carlos Bohn.

O coordenador do Conselho e vice-presidente da Fecomércio-RS, Joel Dadda, destacou a importância do evento e também falou sobro o 7º Congresso de Relações Sindicais e do Trabalho, que acontece entre os dias 13 e 15 de abril, em Torres (RS).

A primeira parte do Fórum, contou com a participação da economista-chefe da Fecomércio-RS, Patrícia Palermo, que fez uma retrospectiva do cenário econômico e também das perspectivas para 2023, posteriormente falou o Consultor Jurídico, Dr. Flávio Obino Filho sobre questões referentes às negociações coletivas.

A reunião de Diretoria da Fecomércio-RS recebeu, o Governador do Estado, Eduardo Leite e o Secretário-Chefe da Casa Civil, Artur Lemos. Na oportunidade, o Presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, entregou a Agenda Institucional da Fecomério-RS, com destaque para pautas de infraestrutura e transportes. “Esse material foi fruto de um trabalho de nossas reuniões regionais com os sindicatos”, explicou.

A Gerente do Núcleo Jurídico Tributário (NJUR), Tatiane Correa, entregou uma sugestão de projeto de transição para as empresas que migram do Simples Nacional para o regime de tributação geral. “A nossa proposta sugere minimizar esse impacto por meio de alíquotas regressivas de ICMS para as faixas logo acima do teto do Simples”, explica.

O Governador Eduardo Leite fez uma apresentação, fazendo uma retomada da gestão anterior e falando sobre o novo ciclo. “No primeiro governo, colocamos as contas em dia, agora, neste novo momento, o nosso foco é a performance do governo. Somos a continuidade, mas isso não gera continuísmo. É necessário que, constantemente, se faça uma revisão dos processos”.

Leite, relembrou da crise fiscal e da pandemia e como uma forte agenda de reformas auxiliou a enfrentar o difícil cenário. Destacou os resultados positivos, como o pagamento de dívidas históricas na área da saúde, redução da burocracia, equilíbrio fiscal, investimentos em rodovias, além de parcerias e atração de investimentos privados para obras de infraestrutura, mobilidade, saneamento, segurança e lazer. Mas, o governador lembrou que o cenário fiscal do Rio Grande do Sul ainda é delicado e merece atenção, citando que a dívida e o déficit previdenciário se mantêm críticos, ainda mais com a queda brusca de receitas e manutenção do patamar de despesas.

Leite apresentou as prioridades do Governo na dimensão social, como educação, saúde e combate à pobreza; prioridades econômica e ambiental, como apoio ao agronegócio, a agricultura familiar, a inovação e sustentabilidade, finalizou.

Bohn agradeceu a presença do governador e a transparência nas ações desenvolvidas.

No encontro o consultor econômico da Federação, Marcelo Portugal, falou sobre reoneração do preço dos combustíveis, a Reforma Tributária e a falência do Banco do Vale do Silício (SVB).

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